terça-feira, 30 de outubro de 2007

Tristíssimo dia para o Brasil

Hoje, 30/10, é um dos mais tristes dias para a história do Brasil. Leio, há pouco, que a Fifa confirmou o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 - mesmo ano eleitoral no qual Lula tentará voltar à presidência.

Hoje, 30/10, é um dos mais tristes para a história do Brasil. Ao ler que a Fifa, na Suíça, aprovou o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, fico pensando em quanto o povo será privado de melhorar de vida, para que o Brasil - o povo via impostos - pague pelas condições, a tal infra-estrutura, para a realização do mundial.

Hoje, 30/10, é um dos mais tristes para a história do Brasil. A realização do Pan Americano de atletismo custou, ao povo, oito vezes mais do que o inicialmente orçado e divulgado pelo poder executivo - origem do mal, a corromper o Legislativo na compra de votos; e a influenciar, por escolha de ministros, o Judiciário maior.

Quantas vezes o orçado custará a Copa do Mundo no Brasil? - a pátria-mór do ludopédio idiotizante.

Houve um tempo no qual os filósofos se preocupavam com o fato de os governantes terem o povo nas suas mãos, conquistando-lhes o coração. OH, bons tempos aqueles. Hoje, o povo é conquistado pelo estômago, após o empobrecer, para sustentar uma burocracia estatal, classe média estatizante, com negócios com a burguesia da política dependente, para continuar negociante (vide obras públicas e juros baixos do banco estatal desenvolvimentista - pagos com a fome do povo, de novo; e com o FGTS que não consegue sacar).

Bem se vê porque eles necessitam da CPMF até 2011. De, de lá, para 2014, claro. Pois, como disse um deles, 87% dos recursos do compra-votos-bolsa-família dela provêm. Bem se vê porque precisam de uma altíssima carga tributária CSLL, Cofins, Simples que não o é, primeiro de 3% para 4,5%, agora, com alíquotas crescentes ...

Bem se o vê. Bem não se verá o quanto desviado será, para o festival da carne ludopédica.

Hoje, 30/10, é um dos piores dias para a história do país. Pois o povo será novamente sacado na bolsa - a viúva também - para locupletar as emoções da crônica esportiva, os bolsos hoteleiros e restaurantísticos. E o povo, idiotizado pela fome aplacada modestamente, por sua ignorância cidadã, por seu apego aos instintos bárbaros, primitivos e tribais das cores-chutam-pelota ... aplaude, aplaudirá, emocionar-se-á ... ao mesmo tempo em que cartolices bem armadas nos bastidores das quatro linhas tomar-lhe-ão o fruto de seu suor ... para ele suar no usofruto de torcedor ser.

E dê-lhe idiotices mui midiáticas a insuflarem o orgulho pátrio da pátria do futebol sede do certame mundial, blábláblá.

Hoje, 30/10, foi mais um dos piores dias para a história deste país, pois, mais uma vez, garantiu-se a imbecilização, a imbecilização de consciências, a unfanização da miséria, o ajeitamento do aleitamento da verba super faturada na obra do estádio copamundado.

Faturem, senhoras e senhoras, mas não me encham a paciência com vossas idiotices mui midiáticas.

O dinheiro seria bem empregado na saúde estatal, para que deixe de ser este campo de concentração e de extermínio nacional.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Construção do descrédito

Erra quem pensa que a imprensa é o quarto poder. Se fosse, Lula não teria sido reconduzido. Erra, de novo, quem pensou que as denúncias apuradas, detalhadamente, pela revista Veja, levariam o senador Renan Calheiros, do sempre governista PMDB, à cassação pelos seus pares. Em uma sessão fechada, com voto secreto, ficou fácil para seus pares ocultarem-se da democracia, escaparem à opinião pública, expiando sua decisão, na privacidade inaceitável para o poder público (onde não há privacidade pressuposta, por definição).

O que pensar da manutenção do desgastado senador? Há uma manobra em curso, há muitos anos, em especial da parte de correligionários do senhor presidente da República, de pedir o fechamento, a extinção, do Senado. Ouve-se-o de vereadores em uma capital como Porto Alegre; idem de deputados estaduais. Ouve-se-o de ex-parlamentares do partido da estrela vermelha (à Mao, à Stalin, à Castro). A manutenção do mui suspeito no mandato macula o Senado, descredenciando-o perante o povo (rico, pobre, classe média). Soma-se, estranhamente, paradoxalmente, assim, aos apelos pela extinção daquela casa. A câmara alta perde pontos junto ao povo. Quantos não vão pensar: Tem mais é que fechar esta .... !

E os petistas conseguem, salvando um aliado, promover sua antidemocrática causa que advoga pela extinção da casa senatorial. Parece estranho, mas não é.

Por que senadores iriam achincalhar a imagem de seus mandatos, salvando a pele de um colega, e presidente, cujos dúbios envolvimentos foram provados e comprovados? Aqueles que o salvaram prescindem do mandato de senador. Eles podem ser acomodados a qualquer momento em um órgão federal. Para eles, fechar o Senado ou não pouco mudará em suas vidas.

A obra perversa de desmerecer a câmara alta atingiu, neste capítulo triste, seu mais incisivo movimento, sua mais direta estocada no coração do alvo. Não duvideis de, nos próximos dias e semanas, pipocarem manifestações contra a existência do Senador, justamente da parte de aqueles que deveriam defender (é de sua boca para fora) a democracia.

Enfim, a notícia do Terra, das 17h33min.

O Plenário do Senado decidiu nesta quarta-feira pela absolvição do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por 40 votos a 35. Houve seis abstenções. Esta foi a primeira vez na história em que um presidente da Casa teve uma cassação avaliada em Plenário.
» Entenda as denúncias contra Calheiros» Opine sobre o caso
Calheiros enfrentou o processo por quebra de decoro parlamentar após uma representação do Psol, baseada em uma reportagem da revista Veja. O texto diz que o senador tinha contas pessoais, inclusive a pensão da filha com a jornalista Mônica Veloso, pagas pelo lobista Cláudio Gontijo, da construtora Mendes Júnior.
Uma perícia da Polícia Federal mostrou que os documentos apresentados por Calheiros, "isoladamente", não comprovam que ele tinha recursos suficientes para fazer os pagamentos. O Conselho de Ética aprovou o relatório dos senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS) com uma lista de oito argumentos contra Calheiros. Depois, o pedido foi encaminhado ao Plenário.
A sessão começou após empurrões entre o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) e um segurança. O início da reunião foi aberto ao público, mas, às 12h05, logo depois que o vice-presidente do Senado, senador Tião Viana (PT-AC), informou o motivo da sessão, o Plenário foi esvaziado e apenas senadores, a secretária-geral da mesa, Cláudia Lyra, um assessor dela, os advogados de defesa e acusação e 13 deputados que conseguiram autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) permaneceram no local. Mais tarde, Viana liberou o acesso de todos os deputados federais.
Viana chegou a reclamar, da tribuna do Plenário, que os senadores estavam vazando informações da sessão secreta a jornalistas. Ele pediu para que os parlamentares parassem de passar o conteúdo da sessão.
Enquanto a sessão era realizada, o advogado-geral do Senado entrou no STF com um mandado de segurança recorrendo da decisão do ministro Ricardo Lewandowski, que autorizou a presença de 13 deputados na sessão secreta. O pedido foi negado pelo Supremo.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Brincam com a vida das pessoas

Estão brincando com a vida das pessoas. Está demais. Os vôos 1907 e 3054 foram duas "chacinas" ("morticínios") nas mãos do estado/governo/partido político. O caos no sistema, que o partido conseguiu destruir (era um dos melhores do mundo) é a regra. As mortes no vôo 3054, quaisquer que sejam suas causas (falha humana, de equipamento, de estrutura da pista) foram a gota d'água a transbordar o sentimento de repulsa a um partido de administradores da res publica, que a transformaram em rex publica ad partitionem, sendo o rei ...

Notícia divulgada agora à tarde (de 20/08) pelo Terra, informa que, nesta madrugada, um Airbus da TAM teve de arremeter no aeroporto internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, porque a torre autorizou o pouso e ... não avisou que havia outra aeronave no solo. Não avisou. O que é isso? Estão brincando? Quem vai para a cadeia? Ninguém. O país acabou.

Se não fosse o piloto, mais uma centena de mortes nas mãos do governo que destruiu o sistema aéreo, que era um dos melhores do mundo. Em breve, as carretas a cavalo, à MST. De avião só a elite estatal partidária. Horror! Alguém aí, junto comigo, faça algo, por favor!

Até quando? Cansastes?

Segue a notícia.

"Avião da TAM arremete para evitar choque no RSSegunda, 20 de agosto de 2007, 12h54
O Airbus A-320 da TAM que fazia o vôo JJ-3151 Guarulhos-Porto Alegre escapou por pouco de envolver-se em mais uma tragédia da aviação civil nacional.
Já passava da 1h da madrugada desta segunda-feira quando o avião recebeu autorização para pouso no Aeroporto Salgado Filho. Só o que a torre não avisou é que na mesma pista o Boeing 737 da Gol que fazia o vôo G3-1646 ainda manobrava em direção ao terminal.
O A-320, em aproximação final na pista, a cerca de 10 metros do solo, precisou arremeter para evitar a colisão frontal, percebida visualmente pelo comandante.
Depois de um princípio de pânico em alguns passageiros e uma nova volta pelo céu de Porto Alegre, o JJ-3151 pousou sem dificuldades no Salgado Filho. Só então o comandante explicou o ocorrido para passageiros revoltados com a falta de informações da cabine.
- O procedimento de abortamento do pouso foi feito para evitar um choque com outra aeronave que estava na pista sem que o controle de vôos do aeroporto nos informasse ¿ disse o comandante, depois de pousar. Antes disso, entre a súbita interrupção do pouso e o speech do piloto, foram sete minutos de angústia dos passageiros.
O vôo 3054, que acabou em tragédia no Aeroporto de Congonhas, partiu do mesmo Salgado Filho. Ou seja, a lembrança do acidente ainda está bem viva nos gaúchos. Ainda mais quando viajam em um A-320, a mesma aeronave que chocou-se em São Paulo há um mês.
A revolta dos passageiros do JJ-3151 desta madrugada ¿ já cansados pelo atraso de uma hora e meia do vôo ¿ distribuía-se entre dois alvos: contra o comandante da TAM, que adotou o silêncio até depois do pouso, permitindo o pânico, e contra a torre do Salgado Filho, que esqueceu-se de avisar que outra aeronave ainda estava na pista.
Por habilidade do comandante, este incidente acabou bem. Mas poderia não ter sido assim.
Terra MagazineLeia esta notícia no original em:Terra - Terra Magazine http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1840587-EI6578,00.html"

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Quem vai para a cadeia?

Oexecutivo da nação corta sitematicamente verbas dos serviços aeroportuários, os deputados e senadores o aprovam. Quem vai para a cadeia? A estatal reforma uma pista perigosa e a entrega ainda mais perigosa! Quem vai para a cadeia? O burocrata disse que não fez o serviço de ranhuras para dias de chuva porque o pavimento tinha que assentar, ou cousa que o valha. E por que a abriu, se não tinha condições de operação? Bem no meio do inverno, estação chuvosa! Quem vai para a cadeia? O governo gasta R$ 3,5 bilhões em uma olímpiada regional, dá esmola pra comprar votos, desvia verbas de estradas, da saúde, do sistema aeroviário. Quem vai para a cadeia? A vida a eles nada vale, o povo é boi ao matadouro. E ainda paga por isso. Quem vai para a cadeia?

Desde o tempo dos capitães-gerais, na colonização, a violência estatal é a regra no território abençoado por Deus. Perdão, senhoras e senhoras. Deus cansou e Se ausentou. Parou de velar por um povo que não cuida de si; que se deixa oprimir por uma ditadura civil incompetente, que ele escolhe, elege-a e a reelege. A violência e o humor negro são as características maiores desta por vidas humanas insaciável sociedade.

Os piores são os eleitos. Quem vai para a cadeia? Ninguém, claro!

O porta-voz da presidência apareceu quatro horas e meia após a tragédia anunciada pelos especialistas. Veio para dizer que nada tinha a dizer. O presidente? Submergiu. Sumiu. Imagine-o falando ao vivo. Típicas bobagens para incultos incorreriam na indecência. Quem vai?


Mais mortes na conta do governo federal

O acidente da noite de 17/07, com duas centenas de mortos, 186 em um avião de carreira, devem ser incluídas na conta do governo, por fazer de conta que administra o tráfego aéreo, cortando verbas, aceitando motins e tolerando a indisci-plina e greves saqueadoras do bolso do cliente. Quem vai preso?

O presidente convocou, de imediato, reunião do ministério. Ele sa-be que é responsabilidade sua. Mas nada irá lhe acontecer. Não admira se puserem a culpa na pista; e na chuva - um ato de Deus. Demorou para ocorrer. Era uma tragédia anunciada pela leniência, incompetência, inapetência. Atos de governo, coletivos, não têm culpados. A culpa é das vítimas. A pista foi inaugurada sem condições, um especialista apontou na televisão. Quatro horas após, o goveno federal não tinha emitido uma nota de pesar. É a marca característica.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Ação no vácuo estatal

No vazio do estado, age a vítima e crime se torna o modus civilizacional. Arre!

A constante violação das liberdades, mínimas, cresce vertigionosamente, dia após dia, neste terra desgraçada. Seja nos parlamentos, seja nas ruas.

As pessoas que estão sob a mira de facínoras, muitas vezes, cansam de esperar pela ação estatal. Acabam se tornando criminosas, para defenderem o que é seu, e a si mesmos.

A notícia abaixo foi distribuída agora à tarde pelo serviço de imprensa da secretaria da Justiça e da Segurança Pública do Rio grande do Sul.

Façam as suas reflexões.

Um crime não justifica o outro. Mas, no vácuo estatal, fazer o quê? A questão, de um ponto de vista jurídico, tem resposta imediata e precisa. Mas, filosoficamente falando, frente à pressão da existência, a resposta não é tão simples, nem simplória.

Não é apologia do vigilantismo, não! Jamais! Apenas uma reflexão, que leva a uma macabra conclusão.

Enfim, a notícia; control c, control v:

Preso casal suspeito de homicídio em Canela
Agentes da Delegacia de Canela prenderam, nesta terça-feira (10/04) um homem, de 37 anos e uma mulher, de 40, suspeitos de serem os mandantes de um homicídio ocorrido no dia sete de janeiro deste ano em Canela. O casal – que estava com prisão temporária decretada pela Justiça – foi preso naquele município.
Miguel de Souza, vulgo Paraná, foi morto, com quatro tiros, em frente a um bailão da cidade. O autor confesso, um sapateiro, de 32 anos, da cidade de Parobé – que já havia sido preso em três de abril – informou ter recebido como pagamento 500 reais e um revólver calibre 38. O casal – suspeito de ser mandante do crime – havia se desentendido com Paraná porque ele queria vender drogas no bar de propriedade deles. Dias antes do crime, Paraná havia dado uma coronhada na cabeça da mulher.

Ilusão liberticida

Um deputado estadual socialista está propondo, no Rio Grande do Sul, que se proíba a venda de bebidas alcoólicas em jogos de futebol, como forma de reduzir a violência. Seria melhor que ele, de uma vez, proibisse o futebol.

É a ilusão liberticida. Não admira que o dito cujo seja socialista. Eles têm a perversa, porque genocida, ilusão de que é possível, com a lei, melhorar o homem.

Pena que nunca leu, se leu nunca sobre refletiu, o sábio e insubstituível dito de John Quincy Adams, sexto presidente dos EUA, que muito bem observou que a lei não faz os homens sábios, virtuosos ou felizes; muito menos este é seu propósito.

Ele pensa, na ilusão liberticida de um país coletivista como o Brasil, que a virtude e paz nos estádios de futebol advirão da proibição de neles se beber.

Sabe o que vai ocorrer, se o projeto vingar?

As pessoas chegarão bêbadas aos estádios. Ou irão esconder a bebida na roupa. Vai ficar muito pior do que já está sendo suposto ser pelo parlamentar liberticida.

Pior. Segundo um advogado amigo, que consultei, o Brasil não tem nenhuma garantia constitucional contra o libertícidio. Se o governo federal resolver proibir o consumo de bebidas alcoólicas, a Carta, leia-se carta, não obsta.

Horror dos horrores.

Deveria ser proibido, defeso, aos parlamentares legislar sobre coisas assim. Aliás, desta democracia, liberticida, ditadura civil da classe política, de todos os partidos, não precisamos.

terça-feira, 20 de março de 2007

Os gordos e a lei

Lia, mais cedo, nesta chuvosa manhã de 20/03/07, tipicamente outonal (o clima está mudando?), em um diário de Porto Alegre, onde vivo, que esta capital tem o maior número de gordos no Brasil (entre as capitais). Que, aqui, 54% dos homens estão acima do peso. E, segue a nota, gordura não é apenas uma questão de estética, mas de saúde.

A frase me levou a profundas e deprimentes reflexões.

Todo o fascismo médico contra a obesidade produziu, nos últimos 30 anos, uma série constrangedora de equívocos sobre dietas e alimentos. Sem falar em ansiedade de pacientes eperturbação da sua felicidade. Quem vai para a cadeia?

Foi afirmado categoricamente o que era, tão somente, uma constatação probabilística, como todas da ciência empírica. A Veja desta semana fala disso. E bem, embora não aprofunde. A revista é mansa.

Todo tal fascismo de magro, ou, da magreza, está, ainda, produzindo mortes em mulheres jovens que buscam, obcecadamente a magreza, ideal de sáude e de beleza. E os gordos aí, a viverem 40 ou 50 anos mais do que tais jovens.

Não vou negar os aspectos negativos à saúde do excesso de peso. Não!!

O que me preocupa, e muito, mais ainda, é que, primeiro, há o alerta, sobre a obesidade. Segundo, a condenação e ... em breve, ser gordo será algum tipo de contravenção, disposto, tal fato, em lei, onerando os gordos a algum tipo de tratamento diferenciado perante a lei. Sendo a diferença perante a lei a característica básica da sociedade brasileira, na qual o artigo 5° de sua Constituição é uma farsa de mal gosto e deveria ser reescrito, adequando-o à realidade.

Irão pagar mais no transporte coletivo? Serão sobretaxados para a aposentadoria? Custará mais caro o seu seguro de vida ou o plano de saúde? Pagarão tributos maiores, em percentual, nas suas roupas? As lojas para gordos pagarão tributos maiores? As comidas que engordam pagarão tributos maiores? Tudo ao contrário pagará, ainda mais, menores? Terá incentivo do banco estatal (cujo caixa é dinheiro tomado do povo via impostos)?

Tudo isso porque, ao se utilizar de serviços públicos, estatais, pagos pelos impostos, os gordos irão onerar mais. Raios. O estado, a ditadura civil, cobra à força para prestar serviço e, pior, faz a mesma discrinação que ela condena ...

Enfim, tudo previsível, em um mundo nazista internacionalizado, aquele no qual o estado intervém ad infinitum e ad absurdum na vida individual, moldando, ao gosto da ciência (sempre falível, se não, religião) e da política interventora o ideal de ser humano, legislado pelo governo.

Adolf Hitler perdeu a guerra, mas suas idéias perversas de aperfeiçoar o homem venceram.

Trsites e profundas reflexões. A burocracia estatal destrói a vida, em nome dela, e ainda cobra mais, de quem está vivo.

quinta-feira, 15 de março de 2007

Desiguais perante a lei

A imprensa diária publicou e tem "suitado" (jargão profissional) a afirmação do ministro da Fazenda, de que é preciso aumentar "um pouquinho" a carga tributária sobre os profissionais liberais. É uma reação da sacadora burocracia promete-e-não-cumpre (elegeu-se atacando a carga tributária de FHC, lembrais?) à alteração na Super-Receita (união da receita com a previdência: bota monstro nisso), proibindo um fiscal de decidir se é liberal ou trabalhista a relação entre duas pessoas jurídicas. A alteração foi feita no Congresso. O executivo não aceita. Logo, a democracia representativa é farsa, certo?

Que um fiscal tenha até hoje tal poder apenas confirma que vivemos em uma ditadura civil. Abuso legalizado. Liberticídio consumado.

O governo e os burocratas deveriam zelar pela liberdade. Em vez disso, suprimem-na a cada novo dia que o sol nasce no horizonte.

E ainda falam em democracia. Haja paciência.

O episódio, para abreviar, ensina que, em quaisquer tópicos da legislação criada pelos eleitos e concursados, está consagrada a verdadeira, a real, a factual constituição da república:

"todos são desiguais perante a lei, com distinções de quaisquer natureza, determinadas pela burocracia estatal",

em vez do romântico, impossível, inexistente e, porque liberal, exterminado nas leis,

"todos são iguais perante a lei, sem distinções de qualquer natureza" - o malfadado, pela ação da ditadura civil (eleitos e concursados) artigo 5° da negada cotidianamente constituição da república, que não é federativa (o código penal é nacional, por exemplo) do Brasil.

Terra de saqueados com saqueadores impunes. Haja!

Bertrand Kolesza / redator-editor do mensário Folha do Porto (Porto Alegre/RS)

quarta-feira, 7 de março de 2007

O grande intrometido

Para grande mentecapto o homem não serve, apesar de suas limitações genéticas, afinal, sua mãe nasceu analfabeta, como ele mesmo disse.

Hoje (070307), ele violou um estatuto sagrado da vida civilizada, dita moderna. Ele se intrometeu em questões que dizem respeito à fé religiosa. O Estado e a Fé está apartados no mundo contemporâneo. Não cabe a ele decidir sobre liberdade religiosa, nem cabe às fés serem impostas, ou protegidas, ou perseguidas pelo Estado.

Notícia do globo.com:

O presidente Lula disse nesta quarta-feira (7), em discurso na Cidade do Samba, na Zona Portuária do Rio, que o país deveria criar um dia nacional de combate a hipocrisia porque deixa de debater temas importantes por preconceito. Ele defendeu o uso de preservativos para combater doenças como a Aids e a gravidez precoce. "Trinta por cento das meninas entre 15 e 17 anos que estão fora da escola é porque tiveram filhos", exemplificou.Ele se dirigiu à Secretária nacional de Políticas para Mulheres, Nilcéia Freire, para criticar a hipocrisia da sociedade brasileira, citando, nominalmente, a igreja: "Ano que vem, Nilcéia, você poderia, no Dia Internacional da Mulher, fazer um dia de combate à hipocrisia que está estabelecida na cabeça de todos nós. E por que digo hipocrisia? Hipocrisia porque muitas vezes nós deixamos de debater os temas da forma verdadeira que eles têm que ser debatidos por puro preconceito, porque a minha mãe não gosta, o meu pai não gosta, a igreja não gosta, não sei quem não gosta".

Ora, se uma pessoa não concorda com a fé católica e quer usar preservativo, ele ou ela é livre para abandonar esta fé. O presidente nada tem que se intrometer nas convicções de uma religião. O ato é, em si, deselegante. Para dizer o mínimo. Esperar dele o quê?

O problema do povo brasileiro, para falar só dele, é que, ao longo das últimas décadas, o Estado/governo/burocracia estatal/democracia violou, paulatina e imensamente, a vida individual, as suas liberdades, responsabilidades. O Estado tira do indivíduo o poder sobre sua vida e, ao mesmo tempo, aumenta as punições sobre o indivíduo que não obedecer a cartilha.

Lula deveria calar a boca.

Há mais. Também da mesma fonte.

Lula defendeu também a distribuição gratuita de preservativos, campanha que deve ser acompanhada de instruções para o uso. O mesmo deveria acontecer, segundo ele, com o ensino sobre o sexo."O sexo tem ser feito e ensinado como fazer. Somente assim seremos um país livre da Aids e de outras doenças infecto-contagiosas". O presidente disse que as famílias e a Igreja não podem agir como se as jovens não mantivessem relações sexuais, porque elas acabam engravidando precocemente: " Sexo é uma coisa que quase todo mundo gosta e é uma necessidade", afirmou.

Os jovens adolescentes atiram-se a uma vida sem controle, sem ouvir os seus pais, porque estes já não têm poder nenhum, embora sejam responsabilizáveis perante a lei. O Estado esvaziou a família, destruiu a propriedade privada (ela é uma farsa, saqueada nos tributos), anulou o pátrio poder, a noção de responsabilidade individual e, agora, tudo isso é "hipocrisia"?

Quanto ao "gratuito" é falso. Se as camisinhas são distribuídas gratuitamente, quem as fabricou, em toda a cadeia produtiva, transportou-as e as distribuiu é escravo - trabalha sem receber por isso. O mito do gratuito curra a inteligência de as pessoas e mantém pessoas como LIS no poder.

O povo gosta. Quem é mentecapto?

Em Porto Alegre, cuidado

Residentes, trabalhadores, visitantes de Porto Alegre, capital do RS, CUIDADO!!
Amanhã, 08/03, a Via Campesina (que invadiu ontem quatro propriedades no interior do Estado) estará invadindo a cidade. Elas virão em ônibus, para violar o dia internacional da Mulher. Sair na rua será um risco. Cuidado. Esta gente é perigosa. Falam em dignidade humana, mas praticam atos contrários à mínima inviolabilidade da vida.

Invadir propriedade privada, depredar, com têm feito e nada tem acontecido é violar a mínima dignidade humana. No governo do PMDB, de Germano Rigotto (2003-06) ele nada fez para conter as invasões, para identificar e indiciar as muitas depredações. Ele nada fez para monitorar. A maior ordem que deu, em conflitos gerados pelo MST e VC, foi a de a PM avançar sobre quem trabalha mesmo, os fazendeiros, no município de São Gabriel. É a vitória da inversão de valores. Afinal, o PMDB é um partido coletivista.

Porto-alegrenses, quem vive, trabalha, estuda, visita, freqüenta Porto Alegre, CUIDADO. Estarão aqui, amanhã, os delinqüentes, que contam com dinheiro do governo, triangulados por ONGs financiadas com dinheiro governamental, ou, do povo todo, de gente ordeira em especial.

O dia internacional da Mulher será um dia triste em Porto Alegre, pois servirá de motivo para o coletivismo internacional, disfarçado de nacional-socialista, exibir-se nas ruas da cidade, perturbando a ordem, o ir e vir, afrontando o direito e a mínima liberdade, liberticidas que são.

CUIDADO!

É triste pagar para ver governantes protegendo o crime. O novo titular da segurança no RS é de um partido coletivista, o PDT. O que ele irá fazê???

segunda-feira, 5 de março de 2007

Mito e perda de tempo


O convite da prefeitura não foi praticado na primeira
reunião, a da região da cidade mais sujeita à
intervenção coletivista da prefeitura.
Quem foi à Câmara de Vereadores de Porto Alegre na noite de hoje (o5/03), às 19h30min, encontrou o pequeno salão do plenarinho lotado (uns 60 sentados, outros tantos de pé; 40% funcionários públicos, sob forte calor - o ar-condicionado não foi ligado, embora já estivesse pago). Quem foi, lá, pensou que iria "falar" sobre a revisão do Plano Diretor da cidade, conforme a propaganda oficial da prefeitura municipal de Porto Alegre, paga, aliás, com o extorsivo caudal de tributos obtidos de todos.


Quem foi lá, acreditou nas palavras do secretário municipal de Planejamento, que, a 15/12, em coletiva à imprensa, falou em uma discussão "participativa, democrática", aberta, enfim, a todos.
Ocorre, que, nesta noite, somente o secretário falou. E, assim, será, nas demais sete noites, das outras sete "regiões de planejamento" (nome dado pela ditudura civil da classe política, os eleitos e concursados) em que eles esquartejaram a vida da cidade.


O povo é chamado para debater, para "falar". Só quem fala é o secretário, que, meramente, apresentou a proposta liberticida e por demais interventora da tecnoburocracia estatal, os aprendizes e executores de nacional-socialismo.

Se fosse para ocorrer, realmente, um debate "participativo, democrático", como eles gostam de encher a boca para dizer, então, a proposta de revisão do PD deveria ser, antes, amplamente divulgada na sociedade. Em vez de a prefeitura gastar em publicidade nas rádios, tvs, jornais, ônibus, ela deveria distribuir a proposta, que custaria uns R$ 2,00 a cópia em CD-ROM para toda a cidade. Afinal, até os pobres poderiam "abrir" os arquivos nos tais "telecentros" disponíveis.
A intenção não é debater. Como é que as pessoas irão debater em algumas reuniões, em menos de dois meses, o que técnicos, como engenheiros e arquitetos, debateram "exaustivamente por um ano", como disse o titular da pasta do suposto Planejamento?

Mas a burocracia estatal não está interessada em participação, muito menos em democracia (embora esta faça a glória de coletivistas como o titular de Planejamento, ex-quadro fundador do PT).

Hoje, ele está no PDT (ceteris paribus).

Ao anunciar, a 15/12, o calendário da participação, ele falou somente em oito datas nas regiões e em uma data final, 21/04. Sábado, feriado. Que ele acha a mais adequada.

Não houve orientação aos jornalistas, para que divulgassem, à população, que ela deve procurar os fóruns (este redator prefere "fora", plural de "forum") de suas regiões. Logo, investiu-se na exclusão, sob o embuste de a participação.

Você está surpreso?

Este redator, não!

Afinal, ele acompanhou, por anos, as assembléias do orçamento participativo, mecanismo petista para abalar a democracia e fingir que o povo decidia.
Ao falar, na noite de 05/03, sobre a tal de participação, o titular petista-pedetista, velho e neo-trabalhista, do Planejamento, referiu-se à "prefeitura", como "abstração", dizendo preferir que "a cidade" opine. Trocou a abstração menor pela maior.
Você se surpreende?

Agora, o pior.

O governo do comunista José Fogaça, prefeito-poeta, quer reduzir de 54 metros para 27 metros a altura dos prédios na mais procurada região da cidade, são 16 bairros, os mais próximos ao Centro, a maioria. Os mais valorizados. E quer, por outro lado, aumentar para 42 metros a altura em uma região degradada, baixa, sujeita a alagamentos, o 4° Distrito, também próximo ao Centro.

É o delírio intervencionista. Pensam eles que podem mandar as pessoas para cá e para lá.

Os burocratas e eleitos da prefeitura deram vez e voz ao pior tipo de xenofobia existente. Não aquela de alemão contra inglês, ou de brasileiro contra argentino.


Não!

Mas aquela de morador do bairro Menino Deus, contra o do Cristal. Etc. A bairrofobia, adubada pelo governo. Há grupos, em alguns bairros, típicos de classes média e alta, que vociferam contra os prédios altos. Eles não querem mais vizinhos. Eles não querem que as pessoas tenham mais luz, mais ar, mais espaço de estacionamento, nem mesmo mais área de lazer. Eles simplesmente querem que a cidade fique congelada, parada, no tempo e no espaço. Mas concordam, com a prefeitura, que outras regiões, como o Quarto Distrito, ora decadente (antiga zona industrial e de armazéns comerciais), recebam novos prédios.
Horror! Horror!

Há mais, fica para outro dia.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Todos com o PT, até Simon

A maior vantagem epistêmica, do conhecimento e não da opinião, com a eleição e a reeleição de Luís e do PT está em tornar claro de que farinha se constitui o saco da política brasileira.

Em um jornal diário de Porto Alegre (Correio do Povo de hoje, 230207, página 02), o senador Pedro Simon (do PTB histórico, logo socialista, do MDB e do PMDB, logo socialista, mesmo que embuçado) propõe a união do PT e do PMDB para as eleições de 2010.

É a fome de poder? É a vontade de tomar, sacar do trabalho alheio via tributos? Talvez, a única expicação? Simon, com o PT? Não quero crer.

Vós ainda recordais os discursos eloqüentes e indignados de Simon com a quadrilha estatal instalada no governo federal? Naquelas sessões longas e ao vivo das CPIs, que trouxeram à tona a corrupção, o seu mapa, o seu rumo, as suas práticas? Lembrais?

Lembrais de Simon, gesticulando, com os dedos em riste, acusando, apontando, verborragiando contra a defaçatez, a desmoralização, a torpeza e apodridão? Lembrais?

Pois esqueçai, vós, crianças, tolos, escravos da ditadura civil (eleitos e concursados).

Simon tem memória curta? Esqueceu que há uma ação com 40 integrantes do governo petista indiciados por formação de quadrilha. Os mesmos que aí estão, os mesmos contra os quais ele protestou, os mesmos que ele apontou, os mesmos com os quais ele quer se unir em 2010?

Ou Simon esqueceu, mas até onde sei está em pleno poder de suas faculdades; ou pensa que vós sois imbecis, a votar na corrupção desenfreada? Difícil dizer.

Haja iniciativa privada para sustentar tudo isso. Haja falta de memória. Ou será que a ignorância atingiu o ponto sem retorno da impenetrabilidade?

Só se pode saber é que ele quer se unir à quadrilha indiciada. Ele o propõe. Ele não se lembra? Dizer que não sabia, como o molusco cefalópode, não pode.

Por quê? Por que, ó, grande Pedro Simon, por quê?

P.S.: O mesmo vale para o senador amazonense, pedetista, Jefferson Peres, que se deixou fotografar ao lado de Lula e está apoiando o governo que atacou por ser corrupto.

É fato, é fado, isso é triste, isso existe - que Simon e Peres tenham se unido aos que antes acusaram, com todas as provas à frente.

Ahh, o PSDB vai se unir também ao PT. Já ajudou a eleger o PT à presidência da Câmara dos Deputados. A união das esquerdas é a união dos desvios de verbas do povo, tomadas à força nos tributos? Por quê, Simon? Por quê?

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Intervenção e corrupção


Cairoli e Uebel na Federasul (1402)
Foto: Divulgação
Intervenção estatal, origem da corrupção
Em palestra, hoje (1402), na Federasul, em Porto Alegre, o presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), advogado Paulo Uebel, falou no Encontro Com, reuniões das quartas-feiras, durante janeiro e fevereiro, sobre as origens da corrupção. Neste dia a Associação Comercial de Porto Alegre comemorou seus 149 anos de fundação. "Entidade antiga, que ainda defende idéias atuais, como as de livre mercado e de livre iniciativa", destacou o presidente, José Paulo Cairoli, ao abrir o almoço.


Uebel adota a tese de que fala-se de corrupção quando há os pólos governo e iniciativa privada. Para ele, a corrupção decorre de oportunidades mais incentivos. Por oportunidades, ele cita a intervenção estatal na economia - que, no Brasil, é intensa, enorme - e as distorções que gera no mercado. Por incentivos, o fato de a intervenção poder acabar com qualquer atividade econômica, daí a decorrente relação indevida entre agentes privados e estatais, a busca por benefícios, privilégios, geradores de corrupção.

A intervenção estatal excessiva somada às atitudes discricionárias dos atos administrativos do poder público têm como resultante a corrupção, disse, enfatizando o poder da burocracia sobre o mercado, os empresários e trabalhadores.

Ele alertou para a necessidade de um "mea culpa" de a parte dos empresários.


"Aqueles que pedem subsídios, barreiras aduaneiras, câmbio favorável", aceitam a interveção, que os beneficia no curto prazo, mas resulta em fatura a ser cobrada no futuro.

Uebel apresentou uma agenda para reduzir a corrupção existente no Brasil, país que ocupa a péssima posição no ranking da liberdade econômica (Heritage Institute) e da percepção da corrupção (Transparência Internacional).

A agenda
- Redução drástica do gasto público, que ocasiona, por ser imenso, desvios de dinheiro recolhido nos tributos.
- Leis gerais, impessoais e abstratas; sem quaisquer benefícios a setores, como visto no lançamento do PAC de Lula.
- Aumentar o crédito.
- Fortalecer a sociedade civil.
- Fortalecer a imprensa, que no Brasil não é livre, sofrendo diversas formas de intervenção, entre elas a compra de espaço publicitário, cerceando, conseqüentemente, as críticas ao governo.
- Aumentar a liberdade econômica, pois, menos burocracia, menos regulação, mais livre comércio nacional e internacional resultarão em melhor qualidade de vida para todos, conforme provado pela experiência histórica de todos os países, que os praticam.
- Reduzir tamanho do Estado. "É importante retomar o debate das privatizações, pois, em um país com gente faminta, sem educação, sem segurança não há sentido em o Estado possuir empresas. A prioridade são as pessoas e não empresas estatais. As que foram privatizadas apresentam excelentes resultados."
- Livre fixação de preços, deixando ao mercado e não aos burocratas sua determinação.
- Liberdade financeira. Um Banco Central independente e sem instuições financeiras estatais.
- Respeito ao direito de propriedade, sejam as patentes, os contratos, a propriedade privada.
- Liberdade para trabalhar, contratar com flexibilidade, afinal, "a legislação trabalhista emperra o desenvolvimento do país".


Enfim, o caminho para a prosperidade "depende do país, das pessoas e não de políticas assistencialistas, como Bolsa Família, Escola e outras".

Uebel encerrou com a defesa prévia de um ataque muito comum, aos que defendem liberdade econômica, sendo acusados de insensíveis, frios, racionais.

Dos 22 países com maior liberdade econômica, lembrou, 17 contam com o melhor IDH (ONU), 19 têm os menores índices de percepção de corrupção.

O Brasil está em 70° em liberdade econômica e tem um IDH em 69°. E em 63° em liberdade de imprensa, segundo o Repórteres Sem Fronteiras. "Não é coincidência", alertou Uebel.

"Defender a liberdade econômica é defender uma vida melhor para todos."

Encerramento
O presidente da Federaul, ao encerrar o Encontro Com, associou a corrupção com a tributação elevada, herança de FHC e Lula - "saímos de 20% e fomos para 40%" nesses 12 anos e três governos. E apontou para a união de PT e PSDB, que ele testemunhou, quando esteve recentemente em Brasília.


"Os empresários ainda não têm consciência o quanto o Estado é nocivo na economia. O câmbio não é flutuante", exemplificou. "Só flutua a base de apoio ao governo", comparou, ironizando.

Ele também referiu a empresários que têm um discurso, pró mercado, mas uma atitude intervencionista, a seu favor, uma "incoerência", comum no país.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Cuidado com a lis-toxine

A forte lis-toxine, ou, toxina lulolínica

Há uma forte toxina contaminando os brasileiros de alta estirpe, eu falo do topo da cadeia alimentar. Falo de deputados, grandes empresários, ...

Que ela venha contaminando a classe inculta da intelectualidade - os jornalistas - já não é novidade, desde o final de os 1970.

Trata-se da lis-toxina, ou, toxina-lis, originária do molusco cefalópode, autodenominado metamorfose ambulante, pois segue a máxima da canção de Raul Seixas: "vou dizer, agora, o oposto do que disse antes".

Um grande exemplo de contaminação pela lis-toxine, que se dá pelo ar, em especial pelo uso do idioma vernáculo, é o grande industrial do aço.

Dias atrás, após diversas audiências com o molusco, saiu por aí dizendo que a falta de crescimento do país é responsabilidade de os empresários. Mais. Que tal ausência é como um genocídio.

Viu no que dá conversar demais com o cefalópode. A toxina que ele libera atordoa mesmo as mais argutas mentes.

Não é preciso discorrer que empresário nenhum, mesmo o herói pátrio do aço, pode evitar o genocídio, como ele quis definir, investindo em um ambiente adverso, de carga tributária elevadíssima, previdência inviável, juros escorchantes, excesso de leis e regras impeditivas à livre iniciativa. Que, de livre, só tem o nome.

É, a lis-toxine anda a todo vapor.

Mas, talvez, no caso em tela, a intoxicação só tenha fortalecido uma contaminação anterior, de origem ainda desconhecida.

Afinal, no meio político da leal e valorosa, chama a atenção que ele tenha doado R$ 150 mil à campanha do candidato comunista, que foi vitorioso. E R$ 100 mil ao do PFL, que ainda tem um pouco de vergonha na cara para não defender teses nacionais-socialistas.

A culpa pela miséria, enfim, não é de um governo em permanente crise fiscal. É vossa, que trabalhais, estudais, cumpris compromissos.

Cuidado, a lix-toxine é altamente contagiosa.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

For a new 5th article

We are all unequal before the law.

The brazilian republic constitution states, in its fifth article, that "all are equal before the law, with no distinction of whatever nature" (todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza).

But if I read this town (Porto Alegre, RS, state capital) city hall website, I find news telling that families under 80kw/hour/month energy consumption have the right to enlist their names to pay less for the very same energy. People are not equal before the law.

Some other news tells that the IRS new rules in Brazil will let people pay in eight months what is due to the federal government. (The incomes table of values should be made up to date; as incomes got better wthin the years, to cope with inflation, so, many more people are paying, every year more, because IRS officials do not change the incomes levels of salaries before the tax.)

There are three levels of personal income tax. None, horrible 15%, a looter’s 27,5%. People are not equal before the law.

So it is impossible not to conclude that the government officials are day after day violating the most cared item in our republican constitution (dated from 1989, after 15 years of military government, starting at 1964, with amnesty act in 1979).

Those examples are just a few amongst tens, hundreds, thousands maybe of acts statint people’s diferences before the law. In whatever nature stated by state burocrats.

Being that the case, humbly this blogger proposes a new form for our [brazilian] fifth article.

"All are unequal before the law, with distinctions by any nature, to be stated by the state bureaucracy."

It sounds awful. But will cope with reality.

- the author is owner-partner of the monthly newspaper Folha do Porto, a supporter of freedom and capitalism (the system of the free mind). He is not a native English speaker. Never lived in a country like this, so he begs your excuse, in using, or misusing, some terms. Thank you. And hope eventhough the message was conveyed.

Follows the same - with a few changes - in Portuguese.

Segue-se o mesmo - com algumas mudanças - em Português.

Por um novo artigo 5°

São todos desiguais perante a lei.

Leio, na página da prefeitura municipal de Porto Alegre, na web, a notícia de que a Fasc (órgão assistencial) está cadastrando as pessoas que têm direito a receber isenções/reduções de tarifa de energia elétrica. Quem consome até 80 kw/h/mês tem isenção automática, leio. Aos demais, até 220kw/h/mês. A isenção é concedida pelo governo federal.

Leio em um diário, que o governo federal permitirá o pagamento do IRPF em até oito vezes. Prova de que já está um abuso. A correção da tabela, deveria ser de 46% e foi de 4%. Estelionato oficial.

O IRPF tem alíquotas de isenção, terríveis 15% e facínoras 27,5%.

Leio que Porto Alegre tem três faixas de IPTU, de 1% a 5%, conforme três diferentes zonas, estipuladas, claro, pela classe sacadora.

Tudo isso me leva a refletir que a Constituição Federal está sendo desrespeitada justamente por aqueles que mais deveriam zelar por ela, os de o governo.

Mas eles se tornaram uma ditadura civil da classe política (eleitos e concursados).

Aqueles poucos exemplos, de dezenas que há, são uma negação do artigo 5° da CF que diz
"Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, ..."

Assim sendo, todas as milhares de normas violando aquele sagrado artigo para a vida civil, propomos uma nova redação da CF, adequando-a às práticas diárias da ditadura civil.

"Todos são desiguais perante a lei, com distinções de qualquer natureza, a serem estipuladas pela burocracia estatal." Pode ser horrível, mas, ao menos, concorde ao real.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Thank you, Mr. Hackbart

But, who is he? He is Eugênio Hackbart. He is a partner of Metsul Meteorologia, a private organization in the town of São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brazil, in the southernmost state of Brazil. He is himself a meteorologist. He is about 70 years old. His weather forecasts are the most reliable. He has too many more true than false forecasts in the long run. And in the short, too. His are the most precise forecasts here.

Thank you, Mr. Hackbart!

In today’s (feb 5th 2007) Jornal do Comércio edition (a newspaper of Porto Alegre, state capital, focused in trade and business - although its agenda is a leftist disguised one in great a part of its lines) he says that there is no global warming. He says more. Mankind must worry in the years to come about global freezing. And he recalls the seventies, when a new ice age was on top of news agenda.

Thank you, Mr. Hackbart!

He says more. The warming we are in now is due to climate cicles which endure for three decades in average. In the beginning of the 20th century mankind lived under freezing, as in the 1920-50 period. For the years 1920-40 and since 1977 we are under global warming, due to climate cicles, natural ones.

Thank you, Mr. Hackbart!

Mankind has not so much power to change the climate, says him.

Thank you, Mr. Hackbart!

"The existence of climate cicles is natural and confirmed by the media itself", he adds. He shows in his web site (metsul.com.br) Time magazine covers appointing global warming .... in 1945 and in 2006. And in 1977 the concern about global freezing. He sums up his media examples with the brazilian daily "O Estado de São Paulo" 1977 edition "Earth walks into a new ice age".

Thank you, Mr. Hackbart!

This writer was a kid in his six to sixteen years old in the seventies. He remebers that the media talked a lot about a new ice age, which reflects in Hollywood movies and comics stories outcomes.

Thank you, Mr. Hackbart!

His is not a political speech, only a meteorologist technician one. But the implications concerning "the war" against capitalism (the system of the free mind and individual rights) are strongly evident. He offers great arguments concerning the enemies of mankind.

Thank you, Mr. Hackbart.

He talks about professors William Gray, from Colorado University, and MIT’s Richard Lindzen, who offers arguments like his.

Thank you, Mr. Hackbart!

He gives no recollection, but this writer has the number 107, volume 18, "Ciência Hoje" (Science Today) magazine, published by a brazilian scientists organization. A paper in this magazine gives an important information, that the water means of sampling it from the ocean changed, giving new data, with higher temperatures; enough said.

Thank you, Mr. Hackbart!
---
Bertrand Kolesza is writer/publisher/editor and co-owner of a monthly paper (Folha do Porto) in the town of Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, and he is dedicated to the cause of freedom and private property, to say a few. He is not a native English speaker, so those who are may found grammar mistakes. Sorry, have no means to pay for corrections. Hope the message was enoughly conveyed. bkolesza@terra.com.br
---

Follows the same in Portuguese (with some small changes).

Obrigado, Hackbart

Eugênio Hackbart é um senhor de têmporas há muito encanecidas. Eugênio Hackbart é meteorologista. Ele adquiriu notoriedade pública nos últimos 10 anos no Rio Grande do Sul. Ele agora atua em uma empresa, da qual é sócio, Metsul meteorologia. Eugênio Hackbart é o homem que mais acerta previsões de tempo no RS.

Obrigado, Hackbart.

Em matéria publicada na edição de hoje do Jornal do Comércio de Porto Alegre, ele diz, com todas as letras, que não há aquecimento global e que o homem não tem interferência tal como é suposta no clima.

Ele lembra o que é esquecido por todos os que gostam de anunciar catástrofes criadas pelo capitalismo - supostamente criadas. Ele lembra de os ciclos climáticos, que duram em média 30 anos.

Obrigado, Hackbart.

Este redator era guri nos anos de 1970 (entre seis e 16 anos). Naqueles idos tempos, falava-se na mídia, somente em nova era glacial. Fato refletido na produção artística. Cinema, histórias aos quadrinhos.

Obrigado, Hackbart.

Até que enfim uma voz lúcida apareceu. Ele não fala em política, em o desejo de se derrotar o capitalismo, de se fornecerem argumentos contra a sociedade livre, criativa, industrial. Mas é óbvio que seu argumento, técnico, de meteorologista, repõe a verdade.

Obrigado, Hackbart,

Ele lembra dos ciclos de frio e de calor. "No começo do século passado e entre 1950 e 1976, enfrentamos um período de forte resfriamento. Já entre os anos de 1920 e 1940, e novamente de 1977 até agora, o planeta voltou a esquentar."

Obrigado, Hackbart.

"A existência dos ciclos climáticos naturais é confirmada pela própria mídia", lembra ele na reportagem publicada hoje (050207) na página 23 do Jornal do Comércio de Porto Alegre. Ele tem capas da revista Time, dos EUA, de 1945 e do ano passado, falando em aquecimento. E de 1977, falando em esfriamento.

Obrigado, Hackbart.

Faltou ele dizer que os métodos de coleta de dados, sobre a temperatura da água do oceano, crucial para avaliar a variação da temperatura, mudaram nos anos de 1980, o que elevou a temperatura média constatada. Está relatado na revista "Ciência Hoje" da SBPC de março de 2005 (volume 18, número 107).

Obrigado, obrigado, Eugênio Hackbart.

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Violação, teu nome é governo

Todo mundo está careca de saber que, nas ditas democracias liberais ocidentais, contemporâneas (do século XVIII para cá, os EUA a primeira), todos são iguais perante a lei. Ou seja, óbvio, que os legisladores, os executores e os julgadores não podem tratar diferentemente quaisquer dois indivíduos, não importando sua profissão, ramo de atividade, ...

Este princípio está consagrado na Constituição brasileira (1988), em seu artigo 5°: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade", seguindo-se 72 incisos.

Bom, mas, se, assim é a lei maior, assim não são as leis menores, infraconstitucinais, como a do imposto de renda de pessoa física, votado todos os anos, sempre com alguma novidade constrangedora para quem o cria (mas não aparentam vergonha). Vejam que há faixa de isenção para IR, há alíquota de 15% e há alíquota de 27,5% - consagrando o presidente, seus ministros e o Congresso a inconstitucionalidade da lei do IRPF, pois não há igualdade de tratamento perante a lei do imposto de renda de pessoa física - para falar só dela.

O mesmo ocorre com a lei do Simples e com a novíssima, ainda não em prática, lei do Supersimples, a 123/2006 - lei com número de telefone de pizzaria. Esta lei estabelece diferentes alíquotas para diferentes faturamentos, diferentes atividades, gastos com pessoal, enfim, é uma bizantinice jurídica à toda prova, beirando o abismo onde a sucata jurídica é dispensada. A única coisa igual para todos é a burocracia. Violação, mais uma vez, de a igualdade de todos perante a lei.

E ninguém vai para a cadeia. E ninguém se manifesta. E ninguém questiona.

Onde estão os advogados? Onde estão os contadores? Onde estão os defensores da liberdade, da propriedade, do estado de direito?

Que governantes violem as leis básicas da nação é fato normal na história dos povos. Veja-se o que Franklin Roosevelt fez com a posse privada do ouro, tornando-a um crime e, pior, violando a lei maior daquela nação, estandarte da liberdade e do individualismo, dos direitos mais básicos à vida, que incluem o trabalho e a propriedade.

Que os governos violem a propriedade é fato em diversos governos brasileiros, que tomaram dinheiro do povo para construir seja capital federal, seja usina hidrelétrica, seja para conceder aposentadorias e pensões irreais, fora do PIB e de a capacidade de o país tal riqueza gerar. E que falsificaram papel-moeda para pagar suas despesas correntes, a incluir nisso, os altíssimos salários da burocracia estatal. E ninguém vai preso.

Mas há mais. Há muito mais violações da igualdade, logo, da liberdade. Precisa de demonstração?

Ora, uma sociedade, na qual as pessoas não são tratadas com igualdade perante as leis, os decretos, as normas mais variadas quais sejam, é, também, uma sociedade na qual a sua liberdade está, desde sempre, violada. Elas não estão livres de serem tratadas diversamente frente à lei. Elas não estão livres de terem o fruto de seu trabalho, de sua diligência, saqueado pelos governantes, em nome de seja lá o quê! Direitos sociais, solidariedade, ou qualquer monstro coletivista pronto a atacar.

Então, mais um caso. O dos juros pagos neste país. A diversidade de tratamento viola a igualdade perante a lei, viola a liberdade básica de não haver privilégios, que, ao existirem, exigem que uns sustentem outros, à força, isto é, pelo governo.

No RS, 430 mil produtores rurais não pagam ICMS sobre a energia elétrica. Assim, quem deles compra comida paga uma fração, dela, uma vez mais, por sustentar um tarifaço de 25% de ICMS na luz. Segundo um deputado estadual socialista, serão R$ 15,4 milhões retirados do bolso dos produtores. Que eles e os não produtores rurais sejam tratados com igualdade, sem privilégios, uma maneira de serem livres.

Se o senhor ou a senhora utilizarem o cartão de crédito pagarão um juro, pelo cash, de 10,3% ao mês. Se forem grandes empresários, pagarão uns 8% ao ano, via banco estatal para o desenvolvimento econômico e social - o nome é incoerente ao fato; ao estabelecer juros iníquos, afunda quem paga mais, para que outros paguemmenos.

Como é possível uns pagarem tão pouco? Simples, com os demais pagando tanto. O governo tem uma taxa de juros básica de 13,25% (dez/2006). É o que ele paga para financiar seu enorme déficit - sua dívida atinge metade do PIB. Assim, distribui privilégios financeiros, onera uns, em nome de outros. Violação da igualdade, violação da liberdade - uns são mais livres para dispor de dinheiro do que outros.

Outras violações mais simples ocorrem no cotidiano. Em Porto Alegre, um terço das pessoas que utilizam o transporte coletivo não paga tarifa. É, obviamente, sustentada pelas que pagam. Isso sem falar que em torno de a metade do valor final é formado por tributos. Vários deles para sustentar um modelo falido de previdência, que, outra vez, também, estabelece a iniqüidade (aposentados do setor privado, versus, aposentados do setor público: estes ganham, em média, seis vezes mais do que aqueles).

E o povo, acorrentado às decisões privilegiantes da classe política (eleitos e concursados dos três poderes), não é livre, não é igual, exceto na depauperação cotidiana a que é submetido por força da lei, opressora, detruidora, a eleger e reiterar a iniqüidade a cada novo dia em que o sol aparece no horizonte.

Liberdade! Liberdade, já!

P.S.: Há muitos casos mais a citar da construção estatal da iniqüidade, violação da liberdade, com o dinheiro dos violados.