segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Brincam com a vida das pessoas

Estão brincando com a vida das pessoas. Está demais. Os vôos 1907 e 3054 foram duas "chacinas" ("morticínios") nas mãos do estado/governo/partido político. O caos no sistema, que o partido conseguiu destruir (era um dos melhores do mundo) é a regra. As mortes no vôo 3054, quaisquer que sejam suas causas (falha humana, de equipamento, de estrutura da pista) foram a gota d'água a transbordar o sentimento de repulsa a um partido de administradores da res publica, que a transformaram em rex publica ad partitionem, sendo o rei ...

Notícia divulgada agora à tarde (de 20/08) pelo Terra, informa que, nesta madrugada, um Airbus da TAM teve de arremeter no aeroporto internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, porque a torre autorizou o pouso e ... não avisou que havia outra aeronave no solo. Não avisou. O que é isso? Estão brincando? Quem vai para a cadeia? Ninguém. O país acabou.

Se não fosse o piloto, mais uma centena de mortes nas mãos do governo que destruiu o sistema aéreo, que era um dos melhores do mundo. Em breve, as carretas a cavalo, à MST. De avião só a elite estatal partidária. Horror! Alguém aí, junto comigo, faça algo, por favor!

Até quando? Cansastes?

Segue a notícia.

"Avião da TAM arremete para evitar choque no RSSegunda, 20 de agosto de 2007, 12h54
O Airbus A-320 da TAM que fazia o vôo JJ-3151 Guarulhos-Porto Alegre escapou por pouco de envolver-se em mais uma tragédia da aviação civil nacional.
Já passava da 1h da madrugada desta segunda-feira quando o avião recebeu autorização para pouso no Aeroporto Salgado Filho. Só o que a torre não avisou é que na mesma pista o Boeing 737 da Gol que fazia o vôo G3-1646 ainda manobrava em direção ao terminal.
O A-320, em aproximação final na pista, a cerca de 10 metros do solo, precisou arremeter para evitar a colisão frontal, percebida visualmente pelo comandante.
Depois de um princípio de pânico em alguns passageiros e uma nova volta pelo céu de Porto Alegre, o JJ-3151 pousou sem dificuldades no Salgado Filho. Só então o comandante explicou o ocorrido para passageiros revoltados com a falta de informações da cabine.
- O procedimento de abortamento do pouso foi feito para evitar um choque com outra aeronave que estava na pista sem que o controle de vôos do aeroporto nos informasse ¿ disse o comandante, depois de pousar. Antes disso, entre a súbita interrupção do pouso e o speech do piloto, foram sete minutos de angústia dos passageiros.
O vôo 3054, que acabou em tragédia no Aeroporto de Congonhas, partiu do mesmo Salgado Filho. Ou seja, a lembrança do acidente ainda está bem viva nos gaúchos. Ainda mais quando viajam em um A-320, a mesma aeronave que chocou-se em São Paulo há um mês.
A revolta dos passageiros do JJ-3151 desta madrugada ¿ já cansados pelo atraso de uma hora e meia do vôo ¿ distribuía-se entre dois alvos: contra o comandante da TAM, que adotou o silêncio até depois do pouso, permitindo o pânico, e contra a torre do Salgado Filho, que esqueceu-se de avisar que outra aeronave ainda estava na pista.
Por habilidade do comandante, este incidente acabou bem. Mas poderia não ter sido assim.
Terra MagazineLeia esta notícia no original em:Terra - Terra Magazine http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1840587-EI6578,00.html"

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