No vazio do estado, age a vítima e crime se torna o modus civilizacional. Arre!
A constante violação das liberdades, mínimas, cresce vertigionosamente, dia após dia, neste terra desgraçada. Seja nos parlamentos, seja nas ruas.
As pessoas que estão sob a mira de facínoras, muitas vezes, cansam de esperar pela ação estatal. Acabam se tornando criminosas, para defenderem o que é seu, e a si mesmos.
A notícia abaixo foi distribuída agora à tarde pelo serviço de imprensa da secretaria da Justiça e da Segurança Pública do Rio grande do Sul.
Façam as suas reflexões.
Um crime não justifica o outro. Mas, no vácuo estatal, fazer o quê? A questão, de um ponto de vista jurídico, tem resposta imediata e precisa. Mas, filosoficamente falando, frente à pressão da existência, a resposta não é tão simples, nem simplória.
Não é apologia do vigilantismo, não! Jamais! Apenas uma reflexão, que leva a uma macabra conclusão.
Enfim, a notícia; control c, control v:
Preso casal suspeito de homicídio em Canela
Agentes da Delegacia de Canela prenderam, nesta terça-feira (10/04) um homem, de 37 anos e uma mulher, de 40, suspeitos de serem os mandantes de um homicídio ocorrido no dia sete de janeiro deste ano em Canela. O casal – que estava com prisão temporária decretada pela Justiça – foi preso naquele município.
Miguel de Souza, vulgo Paraná, foi morto, com quatro tiros, em frente a um bailão da cidade. O autor confesso, um sapateiro, de 32 anos, da cidade de Parobé – que já havia sido preso em três de abril – informou ter recebido como pagamento 500 reais e um revólver calibre 38. O casal – suspeito de ser mandante do crime – havia se desentendido com Paraná porque ele queria vender drogas no bar de propriedade deles. Dias antes do crime, Paraná havia dado uma coronhada na cabeça da mulher.
quarta-feira, 11 de abril de 2007
Ilusão liberticida
Um deputado estadual socialista está propondo, no Rio Grande do Sul, que se proíba a venda de bebidas alcoólicas em jogos de futebol, como forma de reduzir a violência. Seria melhor que ele, de uma vez, proibisse o futebol.
É a ilusão liberticida. Não admira que o dito cujo seja socialista. Eles têm a perversa, porque genocida, ilusão de que é possível, com a lei, melhorar o homem.
Pena que nunca leu, se leu nunca sobre refletiu, o sábio e insubstituível dito de John Quincy Adams, sexto presidente dos EUA, que muito bem observou que a lei não faz os homens sábios, virtuosos ou felizes; muito menos este é seu propósito.
Ele pensa, na ilusão liberticida de um país coletivista como o Brasil, que a virtude e paz nos estádios de futebol advirão da proibição de neles se beber.
Sabe o que vai ocorrer, se o projeto vingar?
As pessoas chegarão bêbadas aos estádios. Ou irão esconder a bebida na roupa. Vai ficar muito pior do que já está sendo suposto ser pelo parlamentar liberticida.
Pior. Segundo um advogado amigo, que consultei, o Brasil não tem nenhuma garantia constitucional contra o libertícidio. Se o governo federal resolver proibir o consumo de bebidas alcoólicas, a Carta, leia-se carta, não obsta.
Horror dos horrores.
Deveria ser proibido, defeso, aos parlamentares legislar sobre coisas assim. Aliás, desta democracia, liberticida, ditadura civil da classe política, de todos os partidos, não precisamos.
É a ilusão liberticida. Não admira que o dito cujo seja socialista. Eles têm a perversa, porque genocida, ilusão de que é possível, com a lei, melhorar o homem.
Pena que nunca leu, se leu nunca sobre refletiu, o sábio e insubstituível dito de John Quincy Adams, sexto presidente dos EUA, que muito bem observou que a lei não faz os homens sábios, virtuosos ou felizes; muito menos este é seu propósito.
Ele pensa, na ilusão liberticida de um país coletivista como o Brasil, que a virtude e paz nos estádios de futebol advirão da proibição de neles se beber.
Sabe o que vai ocorrer, se o projeto vingar?
As pessoas chegarão bêbadas aos estádios. Ou irão esconder a bebida na roupa. Vai ficar muito pior do que já está sendo suposto ser pelo parlamentar liberticida.
Pior. Segundo um advogado amigo, que consultei, o Brasil não tem nenhuma garantia constitucional contra o libertícidio. Se o governo federal resolver proibir o consumo de bebidas alcoólicas, a Carta, leia-se carta, não obsta.
Horror dos horrores.
Deveria ser proibido, defeso, aos parlamentares legislar sobre coisas assim. Aliás, desta democracia, liberticida, ditadura civil da classe política, de todos os partidos, não precisamos.
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