quarta-feira, 11 de abril de 2007

Ilusão liberticida

Um deputado estadual socialista está propondo, no Rio Grande do Sul, que se proíba a venda de bebidas alcoólicas em jogos de futebol, como forma de reduzir a violência. Seria melhor que ele, de uma vez, proibisse o futebol.

É a ilusão liberticida. Não admira que o dito cujo seja socialista. Eles têm a perversa, porque genocida, ilusão de que é possível, com a lei, melhorar o homem.

Pena que nunca leu, se leu nunca sobre refletiu, o sábio e insubstituível dito de John Quincy Adams, sexto presidente dos EUA, que muito bem observou que a lei não faz os homens sábios, virtuosos ou felizes; muito menos este é seu propósito.

Ele pensa, na ilusão liberticida de um país coletivista como o Brasil, que a virtude e paz nos estádios de futebol advirão da proibição de neles se beber.

Sabe o que vai ocorrer, se o projeto vingar?

As pessoas chegarão bêbadas aos estádios. Ou irão esconder a bebida na roupa. Vai ficar muito pior do que já está sendo suposto ser pelo parlamentar liberticida.

Pior. Segundo um advogado amigo, que consultei, o Brasil não tem nenhuma garantia constitucional contra o libertícidio. Se o governo federal resolver proibir o consumo de bebidas alcoólicas, a Carta, leia-se carta, não obsta.

Horror dos horrores.

Deveria ser proibido, defeso, aos parlamentares legislar sobre coisas assim. Aliás, desta democracia, liberticida, ditadura civil da classe política, de todos os partidos, não precisamos.

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