O fascismo nunca morreu, sabem aqueles atentos aos conceitos e que não se perdem com argumentos à hollywood filmes. O fascismo, irmão do nazismo, irmãos da social-democracia, irmãos do socialismo trouxe-nos mais uma crise dentro do capitalismo, que não existe como tal tout court, sabem aqueles que sabem das coisas e não se deixam levar por argumentos à hollywood em especial em períodos eleitorais.
Tudo isso para dizer que o fascismo, que já estava à toda ao obrigar os bancos a concederem hipotecas a quem não podia adquirir uma casa, só poderia ficar maior. Claro. Se é dado ao governo o poder de tanto assim intervir no mercado, o resultado, mesmo se demorado, é óbvio.
Tudo isso para dizer que o presidente dos EUA demitiu Rick Wagoner, presidente da General Motors Corp. E botou outro homem em seu lugar. Este é o preço que se paga por aceitar dinheiro do governo.
O irônico disso, no dizer do sempre atento Jay Leno, é que o sujeito que dirige uma organização que perde trilhões de dólares ao ano, o governo, demite o que preside uma que perde bilhões ao ano.
O dinheiro dos contribuintes pagou a farra do subprime, mercado segunda linha. E está pagando o conserto do estragou que causou.
Empresas inviáveis devem deixar de existir.
Pergunta. Por que BHO não mandou demitir o presidente do sindicato de trabalhadores na indústria automobilística, cujas exigências de planos de aposentadoria e vantagens na ativa, além de salários mais altos, fazem parte do problema pelo qual a GM passa?
Porque, no fascismo, a empresa, os seus executivos, os acionistas, são sempre os culpados e os trabalhadores tidos como vítimas.
Primeiro a intervenção, por fim, o campo de concentração. Que ele tenha ocorrência esporádica deve-se ao fato de presidentes não ficarem mais do que oito anos. Mas que a tentação é grande, lá deve ser.
Novas notícias do neo-fascismo, que quebrou tais empresas como a GM, virão. Pena que a imprensa brasileira, cujos escribas adoram o fascismo, mesmo que neguem o epíteto, seja tão fraca mostrar o que realmente ocorre.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
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